tag:blogger.com,1999:blog-3054128558465893892024-03-13T03:29:11.623-07:00pierrotdali.Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-20925691275909296602012-01-13T12:41:00.000-08:002012-01-13T12:41:52.114-08:00Eu odeio despedidas, odeio, odeio, odeio com todas as minhas forças..
Agonizante mesmo é quando se tenta chorar, pra tentar aliviar e botar pra fora o sentimento, pra ver se ele evapora.. mas depois de um respirar fundo e alguns segundos chega aquela frustração e simplesmente não sai nada! nem uma gota! E parece que a gente vai explodir, inflar, como se o sentimento não coubesse mais em mim; e nada acontece.. exceto algumas palavras, pra ver se por elas o dilema se esvai.
Não funcionou.Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-49491450036322251342011-09-08T11:57:00.001-07:002011-09-08T11:57:49.649-07:00Sabe, não sou do tipo de pessoa que briga com as pessoas, que fala grosso e alto, que fala o que pensa tudo que vem na mente. Mas hoje eu fiz isso.<br />Não vou me prolongar contando o que houve, minha paz está em saber que Deus é o meu juiz, pros dois lados. Além disso, seria injusto contar minha percepção sobre as coisas, pois quem vê um lado, só vê um lado.<br />Quero tratar sobre a dificuldade de amar os inimigos, de perdoar quem te faz mal, e principalmente quem faz mal a quem você ama.<br />Existem dois tipos de pessoas, as que são fáceis de amar e as que não. O primeiro grupo, todo mundo já deve ter tido o prazer de conhecer, são aquelas pessoas sabidas que sabem fazer a gente feliz e o fazem de graça, aquelas que conseguem desencurvar a coluna apesar do egocentrismo habitual sempre querer pressionar e empurrar para baixo. A coisa mais triste é que esse tipo é raro, é como ver um passarinho desafinar.<br />O segundo tipo de pessoas são as que despertam o lado mais feio da gente, o lado fera que nos faz perder a paciência, que nos faz deixar de acreditar nas pessoas, que faz esquecer que você só não é igual a ela porque o amor pregado por Cristo ainda não o alcançou.<br />Aprendi hoje, a duras penas, que a verdadeira beleza, a de dentro, não está somente em amar na zona de conforto, isso é moleza. O desafio maior está em olhar pra alguém e perceber que você é falha como ela, que ela tem problemas como você, que ela tem dias ruins também. Está em perdoar, e orar pela pessoa por mais insano que isso possa parecer. Está em acreditar, e olhar pontos positivos, as qualidades dela apesar disso. Está em respeitar, em saber a hora de falar e calar. Está em ver como a vida é curtinha e que não devemos nos prender a coisas miúdas.<br />Hoje, eu digo pra mim mesma, e acho que pra você, pra não juntar os miúdos e fazer uma sopa. Acredite, você pode até suportar o gosto, mas uma hora vai fazer mal. Digo sim, pegar esses miúdos perto de um espelho, compará-los e só soltá-los na hora que você perceber que aprendeu. Depois disso, vá sentir a maresia e solta no marzão de Deus. A sensação vale muito, não perca a oportunidade de cantar essa canção.Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-31981235120875628942011-04-29T05:03:00.000-07:002011-04-29T05:12:22.942-07:00Ele fala sorrindo<br />Enfatiza, pega ar, franze a testa, usa o "esi"<br />Atento as palavras, gesticula com as mãos, descompassadas, em ritmo alternado<br />Liberdade no andar, como se as passos afirmassem o que diz<br />Anseia, tem sede de se fazer entender, entona a voz, usa expressões faciais<br />Parece ter vontade de gritar, de pelo ar passar o que sente, de compartilhar, o faz no silencio de um olhar<br />Mas ainda é pouco, não se conforma, vontade de se reinventar.Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-90833360259038201622011-04-20T08:40:00.000-07:002011-04-20T10:14:00.867-07:00De verdade?<br />Eu acredito no casamento, por mais que esteja banalizado, que eu saiba e veja casamentos falidos, que muita gente se separe.<br />Que existem políticos sérios, ainda que o jornal me faça dizer tudo ao contrário.<br />Que o vasco vai vencer o campeonato carioca.<br />Que a Bíblia é a palavra de Deus, por mais que quase todos os meus professores e amigos tentam me convencer do contrário.<br />Que Deus tem um propósito para a vida de cada ser.<br />Que um dia vai ter metrô em Vitória.<br />No poder do perdão(a sensação é indescritível).<br />Que Jesus vai voltar.<br />Em milagres, não apenas nos que acontecem cotidianamente.<br />Que eu vou conseguir emagrecer.<br />Que o sertão vai virar mar.<br />No poder da música.<br />Que o acaso não existe.<br />Nas pessoas, por mais que algumas pisem feio na bola.<br />No abraço sincero, que ele diz mais que palavras.<br />Na soberania de Deus.<br />Na liberdade de expressão, ainda que esse conceito esteja mudando.<br />Que tem muita mentira nos livros de história.<br />No poder do exemplo.<br />Que existem verdades absolutas.<br />No sexo só depois do casamento.<br />Que a publicidade vai dominar o mundo.<br />Que Deus é bom, o tempo todo, mesmo nos dias ruins.Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-9302704332948613002010-07-24T14:35:00.000-07:002011-04-13T19:54:42.653-07:00..algo mudou:<br />Já não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim " <br /><br />:)e isso faz toda a diferença!Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-83085343519520402272009-03-06T10:29:00.000-08:002011-04-12T11:13:44.041-07:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_HlYmRD19xB8/SbFsOmrtJYI/AAAAAAAAAG4/JWZXOfv6GE4/s1600-h/sebastiao_salgado.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310144433804354946" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 211px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_HlYmRD19xB8/SbFsOmrtJYI/AAAAAAAAAG4/JWZXOfv6GE4/s320/sebastiao_salgado.jpg" border="0" /></a><br /><p align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>“Quando você mata um homem, está roubando uma vida. Está roubando da esposa o direito de ter um marido, roubando dos filhos um pai. Quando mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando trapaceia, está roubando o direito à justiça. Não há ato mais infame do que roubar.” (O caçador de pipas – Khaled Hosseini)</em><br /><br />Na cultura mulçumana ou na ocidental é universal a tentativa de classificar as peculiaridades humanas. E assim, não é tão difícil se perguntar: no final das contas, que diferença faz esses critérios? Afinal, os agentes pecadores não estão da mesma maneira desagradando a Deus e prejudicando o seu semelhante?<br />Seja em qualquer cultura ou em qualquer lugar, assistindo um jornal ou através de uma simples observação das atuais ruas de centros urbanos durante uma caminhada, infelizmente é verídico admitirmos que é pleonasmo, redundância e nariz de cera dizer que o mundo anda caótico e que a espécie humana tem cada vez mais cavado seu próprio abismo.<br />Incontáveis têm sido os crimes contra o próximo. E desnecessário seria listar as atrocidades que me afadigam o coração e deixam cair minhas pálpebras por decepção. Mesmo assim: quantas vezes teremos que ver menores abandonados nas ruas, morte, corrupção, desonestidade, prostituição, manipulação intelectual e outras diversas atrocidades ao gênero humano? Até quando? E principalmente: até quando a ignorância, individualismo, inércia e comodidade das pessoas serão entraves e viseiras para que simplesmente se conformem com a realidade e não façam nada pra alterá-la?<br />Percebendo o caos, me entristeço em saber que existem muitas pessoas marginalizadas de conhecimento, sem esperança, interesse e inclusive faltosas, devido a diversos aspectos, de perspectivas sobre a vida. Mais ainda me entristeço quando vejo que pouco tenho feito efetivamente para ser uma agente de propagação do amor que Jesus mandou-me praticar: o amar o próximo como a ti mesmo.<br />Visto a problemática fica uma pergunta: Quanto tempo será ainda será perdido inutilmente nos preocupando apenas com nós mesmos e fugindo da responsabilidade que nos cabe?</span></p><br /><p align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">*</span></p><br /><p align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Depois de um longo e doloroso inverno estou aqui. Agora um pouco enferrujada fica dito que senti saudade de escrever no blog. Sem mais por enquanto. ^^</span></p>Obs: Foto de Sebastião Salgado.<br /><p align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;">by: Lívia Barcelos.</span></p>Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-91678176582958527682008-09-04T18:36:00.000-07:002008-09-06T08:34:00.913-07:00<a href="http://4.bp.blogspot.com/_HlYmRD19xB8/SMCNQQe4tVI/AAAAAAAAAE0/nZiCI031Cfs/s1600-h/dali_booktree.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5242345276701193554" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_HlYmRD19xB8/SMCNQQe4tVI/AAAAAAAAAE0/nZiCI031Cfs/s320/dali_booktree.jpg" border="0" /></a><br /><div><em>Julgo que meu gosto por leitura teve uns dos inícios mais fúteis, mas creio fielmente ser uma futilidade inocente que os <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">guris</span> nem desconfiam que têm. </em><em>Ao contrário de certas futilidades mesquinhas que gente grande prefere não reconhecer a existência.<br />Criança dominada pelas diversas cores em movimento da caixa luminosa no centro da estante grande de madeira, sentada sim, como um rei, só que em um sofá de couro já não tão branco, meu senso crítico de aprovação ou não da explosão de tonalidades era demonstrado através dos toques constantes de meus <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">dedinhos</span> fininhos que ousavam coordenar os botões duros em baixo da tela da TV, como um pai que só num olhar diz muito sem querer dizer.<br />Infelizmente não lembro se minha família me incentivava a ler ainda pequena, uma vez ou outra papai lia a Bíblia comigo e meus irmãos. Era visível a gana em transportar toda a paixão que ele tinha em suas leituras através das explicações dos textos que muitas vezes fingíamos que ouvíamos atentos a sua voz grave e segura falando. Mas o que mais admirava era o olhar carinhoso e o sentimento de querer pegar a gente no colo e nos guiar para os caminhos certos, creio que caminhos diferentes do que ele já andou pela vida.<br />Pelos filmes da sessão da tarde ou por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">indiretas</span> influências, passei a achar bonito, bonito mesmo o ato de ler. Soava como algo intelectual, grande, robusto, inteligente observar pessoas lendo em bibliotecas lotadas de livros grossos e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">amarelinhos</span>.<br />Lembro-me como se fosse ontem a primeira vez que peguei um livro na biblioteca da escola. Relativamente um nível acima dos que meus colegas de turma costumavam ler, esse livro me trouxe um engrandecimento tão grande! Daqueles de deixar com a barriga instantaneamente gelada e nesse momento com os olhos timidamente sorrindo após a troca de um olhar de aprovação que a tia de óculos e traços <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">angelicais</span>, atrás da mesa de empréstimos, ofereceu a mim.<br />Ainda nesse ambiente, lembro de diversas vezes me deparar com meus <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">coleguinhas</span> olhando assustados pra mim depois de eu, imaginando os tons de voz e as situações, soltar espontaneamente algumas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">risadas</span> soltas e altas em meio às mesas da biblioteca e seu silencio, agora interrompido, enquanto lia turma da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Mônica</span>.<br />A partir daí, a aparência que queria impor se transformou em algo natural depois que passei a apreciar o prazer de imaginar, de ir a lugares e conhecer pessoas que jamais teria <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">contato</span>. Certo que alguns vilões das histórias já esbarrei por algumas estradas de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">tijolinhos</span>, mas sei que só passei por eles por que entre bocejos e o cair de minhas pálpebras, inocentemente como algumas futilidades de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">pirralha</span>, ouvi meu pai dizendo quais eram os caminhos amigos pra se caminhar.</em> </div><div></div><div>*</div>Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-77050961968152495542008-07-03T16:36:00.000-07:002008-08-23T17:36:08.385-07:00<a href="http://bp1.blogger.com/_HlYmRD19xB8/SG1j_4cjiRI/AAAAAAAAAEk/HVDzt4MhNnk/s1600-h/2007_07_27_viajar.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218937492327336210" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp1.blogger.com/_HlYmRD19xB8/SG1j_4cjiRI/AAAAAAAAAEk/HVDzt4MhNnk/s320/2007_07_27_viajar.jpg" border="0" /></a><br /><div><em>...<br />Por mim seria uma mochileira e viajaria por toda a América Latinha. Depois de já ter conhecido o Japão, Egito e Grécia eu queria mesmo era viver em um sítio perto de uma cachoeira, com grama fofinha pra deitar nela e observar as nuvens, batendo papo com Deus. Um sítio com uma horta atrás da casa, perto de um pé de amoras. Uma casa não tão grande, mas obrigatoriamente aconchegante com uma lareira simples perto da instante de livros. Tinha que ter muitas cobertas, devido ao clima frio, e uma xícara de chá mate, saindo fumacinha, bem posicionado na religiosa marquinha (feita há um tempo pela mesma) em cima da mesa de madeira cheia de papéis espalhados da ultima tentativa de fazer um poema. De frente, uma janela azul clarinha pra observar de longe e ouvir ao fundo a risada solta das crianças. Perto da varanda, a casinha do meu vira-lata chamado Sócrates e um cantinho que bata sol para as flores.<br />Teria que ter sempre uma musica tocando: de Jack Johnson a Beatles. Uma rede vermelha na varanda perto da cadeira grande cheia de almofadas coloridas e também em um espaço reservado da casa: meu ateliê cheio de telas puras esperando ser pintadas. Uma cozinha cheia de temperos pra inventar novos pratos e um divã na sala pra poder relaxar ou assistir um filme antigo com uma boa companhia.<br />Dias de chuva seriam bem vindos, mas não podem faltar aqueles dias de sol e vento forte pra poder soltar pipa.<br />Antes de partir para minha aventura, simularia um suicídio e escreveria meu próprio epitáfio: “Aqui jaz um depósito de sonhos." Mudaria de identidade e me chamaria Sofia em vez de Lívia, e no sobrenome eu ainda não confabulei; mas eu não escreveria isso se não quisesse que ninguém soubesse, então pulo essa parte e tento algum dos outros infindáveis planos que mirabolo... </em></div><br /><div><em></em></div><br /><div><em></em></div><br /><div><em>Fim.<br /></em></div><div></div>Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-40561791603077515772008-02-23T16:30:00.000-08:002008-02-23T16:39:48.484-08:00Contidiano e Conclusoes<em>.</em><br /><em>Sexta-feira, um dia tipicamente normal, acordando com o sol na cara acompanhado pela trilha sonora das persianas se batendo contra o vento, de uns poucos passarinhos cantando e das clássicas <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">frenadas</span> de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">caminhoes</span> rangendo anunciando apenas um novo e simples dia. Tempo agradável, se não fosse pela briga que tive com minha mamãe no outro dia que minha memória não custava tentar lembrar pra recordar, como uma nuvem que estava no céu que por ser fina, não era o suficiente para tampar o sol que tanto fazia questão de expulsar-me da cama para ir para escola estudar.<br />Apesar de o meu sono quase falar mais alto, levantei-me e fui para o banheiro lavar a cara, como maneira de acordar e também de olhar-me no espelho pra ver se descobria qual humor que ia prevalecer e o que iria fazer pra resolver toda essa situação.<br />Como uma musica da legião urbana mesmo fala: “Você diz que seus pais não entendem, mas você não entende os seus pais”, acho que sempre vai haver, seja qual for o nível de persuasão ou de comunicação, sempre haverá conflitos, pequenos ou grandes, entre pais e filhos. E não fugindo a regra, discuti por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">bobeira</span> com minha mãe. Não digo que infelizmente não enxerguei isso antes porque tudo tem seu tempo, mas só depois de ter matado meu orgulho vi que estava errada e que por mais que a situação bata totalmente de frente com o que sempre acreditei, é mais válido ouvir o ponto de vista do outro pra depois, se haver argumento, rebater e defender meu ponto de vista. E me olhando no espelho vi que realmente não vale à pena brigar e matar uns tantos minutos da vida por destruir uma oportunidade em que se poderia estar sorrindo.</em><br /><em>Sendo assim decidi não ficar mal por isso, botar um sorriso no rosto e não se esquecer de dizer que apesar de tudo, te amo.<br />Já arrumada para escola e como sempre atrasada pelos caprichos do meu irmão, que apesar de vivermos juntos, somos demasiadamente diferentes, fui, sem mais demora, aguardá-lo para juntos, finalmente, em plena sexta-feira estudar.<br /><br />Lembro-me de uma vez que por volta dos 5 anos de idade, nós, como o “ <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">wither</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">power</span>” que tínhamos quando crianças, dançávamos na frente de um espelho contemplando o olhar um do outro, e não completava 3 minutos depois, já estávamos novamente puxando nossos cabelos disputando que arrancaria uma quantidade maior de fios um do outro. Apesar de crescermos juntos nunca, infelizmente, chegamos a ser amigos. No entanto, no meio de brigas e palavras duras, sempre houve um <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_5">espacinho</span> para um apelo de carinho quando doente, ou um instinto <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">protetor</span> de vez em quando para manter o monopólio.<br />Depois da espera, como todos os dias <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">letivos</span>, seguimos eu, meu irmão e meu pai pra escola.<br />Alto, com uma barriga um pouco acentuada e um nariz que demonstra a origem libanesa, meu pai, não costuma dizer que nos ama, e nem acho necessário, pois melhor do que palavras que vão e vêm, costuma através de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">ações</span> sempre demonstrar.<br />Tem certas coisas que não se esquece como as várias vezes em que no meio do caminho para escola, com uma voz um pouco rouca e dirigindo, meu pai insistia em cantar:<br /><br />“Meu coração, não sei por quê<br />Bate feliz, quando te vê<br />E os meus olhos ficam sorrindo<br />E pelas ruas, vão te seguindo<br />Mas mesmo assim, foges de mim...”<br />(Composição de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Pixinguinha</span> e João de Barro – Carinhoso)</em><br /><em></em><br /><em>Era muito bom, apesar de um pouco fora do tom e do ritmo, ouvi-lo cantar.<br />Desta vez, em um singelo silêncio da ida pra escola, percebi que não seria nada sem a minha família, sem as brigas, sem os carinhos e que cada um com sua individualidade têm uma maneira diferente de demonstrar o amor de sangue que nos une e que com a aprovação de Deus se matem com a convivência.</em><br /><em>*</em>Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-43892624499496437842008-02-23T16:29:00.000-08:002008-02-23T16:38:41.426-08:00AmizadeHá quem diga que o ser humano não é nada sem o outro e que há amigos que são mais chegados que um irmão.<br />Em uma época em que existe uma larga variedade de meios de comunicação e que o processo de globalização tem sido utilizada como uma ferramenta de encurtamento dos espaços, muitas amizades tem sido beneficiadas seja pelo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">mensseger</span> ou por <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">emails</span>, é uma boa alternativa para interagir.<br />No entanto, é evidente que por mais que haja a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">Internet</span> e o telefone, nada é substituível como a presença, o abraço, as palavras consoladoras de um amigo.<br />Amigo é aquela pessoa em que se confia, se <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">admira</span> e por mais que exista “n” diferenças entre os <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">confidêntes</span>, tudo se supera se há amor e a amizade for verdadeira.<br />Ter um amigo é mais do que ter afinidades ou sair no final de semana, é ter <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_5">alguém</span> pra contar em todas as horas. É aquele em que você pede opinião e ouve o que não quer e também o que não espera. É aquela pessoa que quando você <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">finge</span> que está tudo bem, só de olhar nos teus olhos percebe que os dias não estão tão bons assim e esse amigo sabendo disso, luta só para arrancar um sorriso de ti.Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-69843328220380796022008-02-23T16:26:00.000-08:002008-02-23T16:41:08.383-08:00FutilidadesCada vez mais imposta pela <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">mídia</span>, utilizando a alienação como condutor para manipular e idealizar a busca pelo corpo perfeito, muitos jovens acabam se afundando no atraente mar de drogas, remédios e cirurgias na procura da aparência ideal.<br />Em tempos que essa realidade de valorização superficial do corpo é evidente em várias faces da sociedade, percebemos o quanto o conhecimento, a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">inteligência</span> e a ideologia de cada ser humano tem sido esquecidas por uma boa parte da população que infelizmente nem tem <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">idéia</span> da capacidade de suas potencialidades.<br />Observando toda essa situação, nos remete a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">refletir</span>: Até quando nós, fracos e sensíveis humanos com uma vida extremamente passageira, vamos nos <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_4">subjugar</span> a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">sutil</span> invenção de que se pode julgar uma pessoa pela sua aparência? Quantas mortes desnecessárias veremos de indivíduos que em vez de se valorizar, prefere aderir a imposição da sociedade tornando-se <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">obcecados</span> e depressivos por ideais de beleza?<br />Sendo assim, devemos deixar o exterior como um papel primordial e sim, valorizemos os sentimentos, atitudes e o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">caráter</span> das pessoas. Pois no final, não importará se você for fisicamente atraente, mas <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_8">com</span> certeza se esta em sua essência soube viver com verdade, valores, e com sede de não se conformar em ser o mesmo, mas sim, evoluir.<br />*Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-39426267844299432382008-02-15T11:03:00.000-08:002008-02-15T11:33:21.537-08:00Um mês.Quando disse que adorei fortaleza-CE foi porque mais do que o visual que fala por si só, foi adorável conhecer as pessoas de lá que me mostraram um jeitinho tão simples e tão pleno de viver.<br />Conheci gente com o coração grande grande grande que no peito nem cabia de tanto amor a vida e ás pessoas, como a lozinha costumava dizer: “ mais que o céu , o mar e ás estrelas!”.Conheci gente de “tô nem aí” pro mundo, e que o que vale é se divertir.. Vi gente chorando por amor, casando, dançando, brigando por brigar e depois voltar, vi que quem mais suponha conhecer era a que menos tinha descoberto o quão grande é como pessoa. Lembro de que por vezes ri de chorar e de doer a barriga quando me contavam podres do passado de gente fina e de micos faceiros da rotina.<br />Por meio desse post, quero escrever pra não me esquecer das coisas mais alegres que passei enquanto estive por lá e agradescer a todos que contribuíram pra que a viagem se tornasse marcante pois de quase tudo fiz um pouco, e o pouco se tornou muito em mim. Lembro de como adquiri o apelido “ lili pé de feijão” em que se deu devido a minha insistente maneira complexa de desenhar João e Maria querendo dizer João pé de feijão na brincadeira de Imagem e Ação. Não posso esquecer de quando fui no Liuse (que é uma pizzaria em Aldeota) e vi uns pivetes de uma colônia de férias cantando créu no 5. Ainda mexendo na minha mala da volta relembrei como foi divertido o show da Vanessa da Mata, o da virada com Os Paralamas, o da Ivete, doTitãs e do Dj Fatboy Slin. Não podendo esquecer das saídas pro cinema vendo “ Meu nome não é Jony”(O brasileiro) e “ P.S. Eu te Amo”. O centro cultural Dragão do mar então?. Tão grande quanto o nome, foi imenso o prazer de conhecer o café Santa Clara, a livraria, o museu de arte contemporânea, ver a roda de capoeira e todas aquelas paredes grafitadas. Além disso, a praia é podre de linda, com a areia fofa, a água quentinha e o açaí estupidamente gelado foram uma das combinações mais gostosas que o Ceará me apresentou. Não menos importante, foi ótimo ver a legião de filmes com a Chica pois mais do que a prazer em vê-los com uma boa companhia, foi me permitir enxergar que um filme não precisa ter final feliz pra ser autentico e fantástico. E seria pecado não lembrar do pastel que tem pertinho do cinema (com uma linda arquitetura e o lugar em que vi “A Invasão”) que por sinal nem me lembro mais de o quão tempo está lá fazendo sucesso. O Amissis que me apresentou a banda de Olinda Eddie com o som muito brasileiro que faz tum tum com o coração. A cama boa que dormi nos últimos dias, a rede, o arroz com lingüiça, a casquinha do shopping, a arrumação de sábado, o restaurante mexicano, o lual na webcan feito pelo Aldo, o porteiro bacana, o biblioteca do banco, os dias de salão, a água fria, o ardido pós- praia, as religiosas paradas na Siciliano, ás conversas de fim de noite e pelo MSN, o “tu” em vez de “você”, a Igreja da Lu, a churrascaria, o calor, a chuva rapidinha, os gritos matinais das crianças do vizinho, a feijoada da mãe da Lores, o cachorro quente perto do posto, as gargalhadas, a briza, ouvir centenas de vezes: “a cara da riqueza”, a feirinha e o show de humor na orla com sua multidão de gringos, a despedida, o carinha do avião com sua banda de axé indo para o aeroporto de Brasília, a artista plástica de Olinda que estava com exposição no mesmo, a história de amor do moço que estava na fila pra pegar o avião pra Vitória comigo e com meu irmão e finalmente, a chegada ao encontro da família.<br /><br />Escrevo pois essa foi a melhor viajem de todas, de uma lili pé de feijão!<br />*Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-305412855846589389.post-41766484040549077792008-01-30T08:54:00.000-08:002008-08-24T21:30:26.982-07:00...Degraus.<span style="color:#ffcccc;"></span><br /><br /><em><span style="color:#ffffff;">Entre gargalhadas e puxões de orelha, a gente cresce e percebe que o <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">escorrega</span> não é tão alto assim. E que o mundo, apesar de grande, não possui tantos montes intocáveis a ponto de não sermos capazes de ultrapassá-los.<br /></span></em><em><span style="color:#ffffff;">Logo depois que despertamos das inocências de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">pi veta</span>, notamos que pior do que a ansiedade de crescer é crescer e perceber que se tornar realmente maior como indivíduo, foge dos critérios de estatura. Também enxergamos que o lobo mal está em nós e a decisão de ajudar alguém e fazer a diferença não depende do narrador da história. Além disso, não deixamos de sentir que um joelho ralado não é lá essas coisas se compararmos com a dor de errar.<br />No entanto, depois que amadurecemos naquele olhar de novo pra realidade, observamos que o que faz com que o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">He</span>-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Man</span> vença a luta contra o esqueleto, não é apenas o seu super poder, mas sim, à vontade de fazer o que é justo em um mundo ruim. E que no nosso caso, não está apenas presente nos desenhos da TV.</span></em>Lili Gualbertohttp://www.blogger.com/profile/14535294374686171149noreply@blogger.com0